Simples gestos mudam o nosso dia e até mesmo nossa vida por
completo. Já parou para pensar em quanto tempo você ainda pode ter? Vou citar a
mim como um exemplo, certo? Apenas reflita assim, “E se fosse eu no lugar dela,
o que faria?”. Imaginando que hoje possa ser o último dia da minha vida, o que
eu faria de útil nele? Meu último dia pode ser amanhã, próxima semana, ou daqui
a 60 anos, ninguém sabe. Pense que eu esteja com 36 anos e é o fim da linha
para mim e eu tenho a plena certeza que irei morrer naquele dia, mas mesmo
assim decido seguir minha rotina, saio para trabalhar e como meu carro está
quebrado eu vou de ônibus, ao entrar nele uma senhora entra atrás de mim e só
tem um lugar vago e eu como sempre na minha vida corrida de professora estou
muito cansada, mas ai vem à dúvida: “o que devo fazer? Sento ou vou ceder o
lugar pra à senhora?”. Decido que irei ceder o lugar, pois minha consciência
pesa alegando da seguinte maneira: “hoje é o seu último dia, você já tomou o
lugar de várias senhoras ao longo da sua vida e nem tenta negar porque isso é
verdade, então pelo menos hoje faz algo de bom e cede esse lugar para alguém
que realmente precisa”. E com certeza não seria só eu que iria pensar assim no
meu último dia. Daí segue-se várias situações ao longo do dia, coisas do
cotidiano. Alunos brigando entre si, professores se estressando com as
brincadeiras dos alunos, eu dando minha aula de matemática em paz, enquanto os
alunos tentam se matar porque não conseguem entender a simples trigonometria. E
assim segue o dia, vou à próxima escola dar aula e nem percebo que meu dia está
chegando ao fim, que minha vida está chegando ao fim. Ao sair da segunda escola,
me deparei com uma segunda situação, um senhor tentando atravessar a rua e o
mais incrível que ele estava no direito dele, na faixa de pedestre. Mas nenhum
carro parava para ele e ai minha consciência entrou em ação mais uma vez
falando assim: “vai lá e ajuda aquele velhinho, ele precisa mesmo disso porque
se não vai morar desse lado da rua, é seu último dia então faça realmente algo
de útil, aproveite bem”. E realmente lá vou eu e faço a segunda boa ação do
dia, ajudo o idoso a atravessar. Quando olho para o relógio algum tempo depois,
percebo que o dia está chegando ao fim e me pergunto se realmente vou morrer,
no fim da frase caio em um sono profundo e realmente morro. Mas agora voltando à
realidade, imagina se eu tivesse feito todos os dias, todas essas boas ações,
será que realmente vale a pena ser o “bonzinho”? Claro que vale a pena, você
ganha respeito, você muda o mundo com isso. Lembra-se daquela música de Chorão?
“Uma palavra amiga, uma notícia boa, isso faz falta no dia-a-dia”, pois é isso
realmente faz falta, às vezes um simples bom dia já faz alguém feliz. Já pensou
em ser mais educado? Dar bom dia, boa tarde e boa noite aos seus vizinhos ou
alguém que passa por você na rua não mata, e que tal ajudar realmente um senhor
ou um cego atravessar a rua, que tal nos dias de inverno sair na rua e doar
agasalhos aos que necessitam ou até mesmo no verão chegar e doar roupa também,
que tal jogar o lixo na lixeira e não no meio da rua, ou como seria bom se você
simplesmente parasse seu carro por 10 segundos na faixa de pedestre para as
pessoas poderem atravessar em segurança. E tantas outras coisas do cotidiano que
realmente mudam o mundo. Esses pequenos gestos foram se perdendo o valor e isso
deve ser revertido. Vamos ser mais educados, vamos ser gentis, solidários,
amigos. O mundo precisa de mais pessoas assim, que se valorizem e consigam
valorizar o seu próximo também, tentem fazer isso, mudar e fazer coisas boas
trazendo pontos positivos para o mundo. A gente já vive em guerra e
desigualdade, só precisamos de um pouco de paz e igualdade para sermos
melhores, juntos podemos mudar muita coisa que está errada por aí.
-Sininho.
-Sininho.
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